sábado, 14 de abril de 2012

POEMA EN ESPAÑOL

DUELO

Traigo en la mente, el vacío del vacuo
y en la mirada, la brea de los sin cariños…
Todavía camino, buscando la nada
con pasos lerdos por los descaminos…

Tengo en las manos la palabra dolor
y en los labios la mudez de los locos…
Dentro del pecho, una rama de espinas,
en el alma la herida cicatriza de a  poco…

Quema la garganta la palabra descreencia…
Con su fuego lento, como hornalla encendida,
que siempre insisto en alimentar,
poniendo más leña para sufrir.                                           

Las cenizas cubren viejos caminos,
sigo adelante  pero ya no creo,                  
porque el fuego que quema en mí
hizo el daño de cortarme al medio.

Son muchas cenizas cubriendo la ruta,
borrando rastros, deshaciendo eslabones,
es este volcán que llevo adentro
que lucha, insano, el mismo duelo.  

QUEM SOU EU?

Cleia Dröse, professora (aposentada!!!!), com Licenciatura  Plena em Pedagogia pela UFPel, exerceu a profissão por 40 anos, atuando em escolas públicas municipais e estaduais.
Possui cinco livros publicados: ESTAVA ESCRITO e O MUNDO É GRANDE ? ( infantis- 2000), NA CIRANDA DAS LEMBRANÇAS ( autobiográfico – 2003),  DOIS ARCO ÍRIS E UM MESMO CÉU ( Poesias,2006,  bilíngue português-espanhol, em parceria com Maria Cristina Drese) e por último SENDEROS ( contos em espanhol – 2010, publicado na Argentina).
Seus trabalhos estão publicados por todos os cantos do Brasil, Uruguai, Argentina e Itália.
Patrona da 27ª Feira do Livro de São Lourenço do Sul.
Sócia fundadora de CEL e sua atual vice-presidente.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

UM POEMA

POEMA... 

há um poema rondando meus dias...
poema de amor, por certo...
ainda não sei a que veio,
mas o sinto sempre por perto...
há um poema em cada esquina...
no olhar vazio dos manequins
em cada vitrina...
há um poema em cada folha que cai,
em cada pássaro que voa...
no olhar de cada pessoa
que passa distraída e nem me olha...
há um poema nesta nuvem
que passa ao sabor do vento...
no raio de sol me trazendo novo alento...
há um poema na saudade,
na falta que faz tua mão segurando a minha...
há sim, tenho certeza,
um belo poema em minha tristeza...
assim como havia um lindo poema
em nossa alegria...